n'OGlobo por Duilo Victor - 20.11.2010
O prédio em estilo neoclássico onde funcionou o Colégio Brasil, até meados dos anos 1980, no Fonseca, hoje está em ruínas e motiva dois movimentos: um para tombá-lo como patrimônio histórico e outro para derrubá-lo de vez.
Depois que o colégio fechou, o prédio, do século XIX, acabou integrando a área comum do condomínio Solar do Barão e nunca mais passou por manutenção. Parte do telhado já desabou, há muita sujeira, e o interior do imóvel é constantemente invadido, o que já chegou a provocar um incêndio na parte ainda de pé.
A polêmica entorno do prédio é tema de reprotagem deste domingo do GLOBO-Niterói ( disponível na íntegra para assinantes pelo Globo Digital). Se fisicamente só existem ruínas, a memória do Colégio Brasil continua forte. Ex-alunos, como a produtora cultural Walma Lúcia, formaram um grupo de ação para que a construção se torne patrimônio público, seja reformada e vire algo como um centro cultural.
Síndico do Solar do Barão, Luciano Ribeiro Gomes, diz que não sabe a quem reclamar para se livrar dos transtornos causados pelo prédio abandonado, pois não se sabe quem herdou o imóvel:
— Nossa intenção é derrubar e construir uma área de lazer para o condomínio.
Síndico do Solar do Barão, Luciano Ribeiro Gomes, diz que não sabe a quem reclamar para se livrar dos transtornos causados pelo prédio abandonado, pois não se sabe quem herdou o imóvel:
— Nossa intenção é derrubar e construir uma área de lazer para o condomínio.
A reportagem mostra também o que pensa o secretário municipal de Cultura, Cláudio Valério, sobre o valor histórico do prédio e o que tem feito os ex-alunos para preservar a memória do educandário.
Sou ex-aluno do colégio Brasil.
ResponderExcluirE nunca me esqueço da Diretora, conhecida de todos, como D. Ruth, que contribuiu e muito com nossa educação, formação de nosso caráter, enfim, lapidando nossa personalidade. Obrigado, a todos os professores do antigo colégio. Estou beirando aos sessenta anos. Mas, só apagarei o meu antigo e querido coléigo da memória quando morrer. Ainda hoje consigo, de modo raro, encontrar alguns colegas. Sou a favor de que o colégio devia ser tombado como patrimônio histórico da cidade, reformado, e aberto ao público. Seu fundador, o prof. João Brasil, apesar de não tê-lo conhecido, apenas a pintura do seu busto, em um quadro exposto no salão, que hoje, está destruído, como as fotos mostram. Uma pena. O colégio Brasil frente a frente, sempre grande a lutar e a vencer... Não me lembro mais. Marcou a minha época e a de muitos. Abraços a todos !
Primeira estrofe to Hino do Colegio Brasil:
ResponderExcluirO Colégio Brasil frente a frente
Sempre grande a lutar e a vencer.
Seja o templo da luz eloquente
Aclarando o infinito, o Saber.
E os luzeiros da pátria fremente
Do futuro os herois devem ser.
Também sou ex-aluna desse colégio e guardo grandes lembranças. Espero que seja tombado como o marco de uma época num país com tão pouca memória.
ExcluirGente esse Colégio era lindo! Vê-lo assim em ruínas, a Secretaria destruida, é de doer o coração!
ResponderExcluirEstudei no Colégio por apenas três anos. Mas foram tão intensos que estão e estarão sempre nas minhas melhores lembranças. Não somente pelos amigos, mas pelos professores,pelo local e princialmente pela banda marcial que orgulhosamente fiz parte.
ResponderExcluirLABOR OMINIA VINCIT - QUEM SE LEMBRA DESTA FRASE E DO PROFESSOR MICHEL (LATIM) , DA PROFESSORA DNA. MORGADINHA (historia) - 1956/62 fantástica emoção ao ver estas fotos - Emersson Velasco (emerssonvelasco66@globomail.com)
ResponderExcluirlabor ominia vincit - quem se lembra desta frase anos 1956/61 fantástica emoção ao ver estas fotos
ResponderExcluiremerssonvelasco66@globomail.com